sábado, outubro 28, 2006

Esclarecimento

A Concelhia da JS Ourém esclarece, perante a nossa posição face à eventual vinda do Modelo para Ourém, que não está contra a vinda do mesmo para Ourém. Referimos na nossa posição ser “questionável a sua chegada tendo em conta que existem outras na cidade”. E ser questionável, ou entender termos actualmente superfícies que satisfazem as necessidades das populações, não implica estarmos contra a vinda do Modelo. Até porque o Modelo já se pretende instalar em Ourém há muitos anos. Antes mesmo, da chegada do Intermarché.

Manifestamo-nos contra a possível instalação do Modelo no Vale da Aveleira.

Talvez muitas pessoas nem saibam onde se situa o Vale da Aveleira… É uma zona que em nosso entender, assim como de alguns moradores de Ourém que nos têm feito chegar a sua concordância face à nossa posição, tem excelentes condições para única e exclusivamente, crescimento urbanístico.

Sabemos que é através da concorrência que as estruturas económicas fazem baixar os preços. A vinda do Modelo contribuirá nesse sentido, sem dúvida.

Mas também existem outras questões que nos preocupam. Como a sobrevivência do comércio tradicional, que nos presta serviços personalizados e mais humanos.

Dirão e concordaremos, que o Comércio Tradicional terá de reequacionar o tipo de serviços que prestam e até a sua forma de trabalho? Sim.

Porém, não nos deixamos de preocupar com os proprietários destes estabelecimentos, assim como dos trabalhadores que lá auferem o seu salário.

Estamos conscientes que uma superfície como o Modelo ou outras do género empregam muita gente, apesar dos salários serem baixos e as condições laborais precárias. Sempre são empregos. E nos dias que correm todos são preciosos, tendo em conta a volatilidade do mercado de trabalho.

Naturalmente que a maioria das pessoas também concorda que as cidades não precisam de hipermercados ou centros comerciais para se afirmarem e desenvolverem. Através da cultura, do património, das associações culturais e desportivas muitas cidades deste país são locais de eleição no panorama artístico, cultural e histórico a nível nacional.

A existência de superfícies comerciais são um sinal de existência de consumidores e de população… E relativamente a esta questão, importa relembrar a importância da existência de superfícies comerciais quando escrevemos: A maioria das cidades do país que possuem superfícies comerciais de grande e média dimensão, autorizam a construção destes espaços nas entradas das localidades, junto a vias de comunicação de fácil escoamento de tráfego, possibilitando, simultaneamente, a atracção de outros investimentos, visto que a existência de actividades diferenciadas, potencia o interesse económico de outros sectores.”

Mas, mais uma vez, afirmamos que não estarmos contra o Modelo em Ourém.

Estamos contra a instalação do mesmo no Vale da Aveleira por questões urbanísticas e de tráfego, como referimos no nosso texto.

Secretariado Concelhia Ourém da JS