O estado da (Des) Educação
É verdade que todos os pais, professores e sociedade em geral, querem o melhor para as nossas crianças e disso não haja dúvidas.
O problema está, em que, o que é melhor para uns, pode não ser tão bom para os outros, ou não fossemos nós cidadãos de uma sociedade democrática.
O que é verdadeiramente importante, e que esperamos que se resolva a curto prazo, é a animosidade criada entre o Ministério da Educação e Professores. Pois sejamos sinceros, ninguém pode exercer a sua profissão o melhor que pode, sabe e deve, quando se torna “bode expiatório” da sociedade. Não será com certeza esta a fórmula para melhorar o estado da educação… Que tal, reforçar a autoridade dos professores, que afinal de contas, são as maiores vitimas da educação, de forma física e psicológica, sofrendo silenciosamente. Que tal, restituir justiça dos concursos que no presente ano lectivo foram uma confusão total, desde vagas mal apuradas, o que suscitou “atropelamentos” nas listas, a colocações administrativas sem qualquer critério…
É preciso e torna-se urgente que passemos a valorizar os “nossos professores” que em cada escola, em cada sala, e por cada criança dão o melhor de si, conscientes de que são efectivamente agentes formadores dos cidadãos do mundo de amanhã, quem sabe governantes deste país.
Hoje aqui, amanhã ali, hoje numa escola com condições, amanhã numa escola degradada, hoje numa escola limpa, amanhã numa escola em que não há auxiliar e que é preciso ser ele próprio (professor(a)) com a ajuda dos alunos a zelar pela limpeza da escola… e tudo isto, muitas vezes, longe do seu meio e da sua família… Estes professores continuam sem desistir de exercer a profissão com que sempre sonharam… apenas pelas suas crianças.
Parece, que vale a pena pensar nisto!!!
Nuno Pereira
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