quinta-feira, junho 28, 2007

Acampamento Nacional da JS

As fichas de inscrição para o Acampamento da JS estão já disponíveis no site da JS em

http://www.portaljuventudesocialista.org/documentos/ficha%20de%20inscrição%20-%20Acampamento%20Nacional%202007.pdf juntamente com as principais informações técnicas, numa secção específica do site onde terás acesso a toda a informação sobre o Acampamento, desde o programa às actividades de lazer.

(http://www.juventudesocialista.org/section.tech?id=329).

A data limite para inscrição no Acampamento é de 20 de Julho.

Tens ao teu dispôr o e-mail acampamento2007@juventudesocialista.org para colocares todas as dúvidas que tiveres, bem como a sede nacional para todo o tipo de esclarecimento.

Sobre as Greves - Artigo de Opinião

Assistimos no dia 30 de Maio a mais uma greve Geral marcada pela CGTP-IN, e à qual muitos Portugueses aderiram. Não tantos como os números apontados pela central sindical que marcou a grave, mas acima dos números do Governo. Mas afinal para que foi esta greve? E ainda por cima Geral?

Bom, isso é uma coisa que muito poucos ainda perceberam. E eu, muito sinceramente, ainda não percebi. O governo está a proceder a reformas profundas em quase todos os sectores da sociedade, desde o funcionalismo público, à saúde, à justiça, etc., que são reformas à muito pedidas pela CGTP-IN e pela UGT, a duas centrais sindicais existentes em Portugal. Mas então porque é que a UGT não aderiu à greve geral? Porque enquanto alguns preferem andar na rua a protestar, outros, como é o caso da UGT preferem estar à mesa das negociações, enquanto existir margem para isso. Os assuntos resolvem-se com diálogo, com negociação, e não com radicalismos, a que a CGTP-IN já nos habituou, talvez por directivas impostas pelo PCP, já que a sua ligação é histórica, quer politica, quer a nível ideológico. O direito à greve é um dos direitos fundamentais dos trabalhadores, e está contemplado na constituição Portuguesa, mas não deve ser banalizado, como alguns estão a tentar fazer, como a CGTP-IN, que por tudo e por nada, marca greves. Este direito deve ser empregue em último recurso, quando já não existem condições para negociar, o que não é o caso presente, onde as negociações ainda estão a desenrolar-se. Então, para que serviu a greve?

Quem perde com tudo isto são os jovens, já que se está a adiar consecutivamente medidas e reformas essenciais para o nosso futuro. E estou à vontade para fazer esta afirmação, já que faço parte dos órgãos da UGT, e estamos empenhados em encontrar com os parceiros governamentais e patronais plataformas e acordos que tornem o futuro dos jovens mais justo, mais solidário, e com condições de vida melhores.

A JS de Ourém quer que os jovens do concelho de Ourém tenham uma perspectiva de futuro bem diferente do que as entidades patronais, que tradicionalmente estão conotadas com a direita (CDS e PSD), ou com estruturas que se aproximam do radicalismo, com é o caso da CGTP-IN.

O futuro pertence-nos (aos Jovens). Não nos queiram deixar fora dele.

Nuno Baptista